AH, ESTA IMENSIDÃO DO UNIVERSO!
Se tentarmos conceber a quantidade de estrelas no Universo, poderemos vislumbrar a sua imensidão. Para tanto, visualize um único grão de areia. Tente imaginar quantos existem numa praia. Agora amplie a sua imaginação englobando todas as praias e desertos da Terra. A quantidade de grãos de areia torna-se inconcebível, não é? Mas pasme! segundo dados recentes da ciência, existem mais estrelas no Universo do que grãos de areia em todos os desertos e praias do mundo!!
De acordo com um grupo de cientistas da Austrália, existem pelo menos 70 septiliões (70.000.000.000.000.000.000.000.000) de estrelas no Universo – cerca de dez vezes o número estimado de grãos de areia na Terra! E este não é o número total de estrelas do Universo, pois os cálculos são imprecisos, já que só incluem as estrelas ao alcance dos equipamentos modernos, de modo que o número de estrelas pode ser muito superior.
A afirmação da ciência moderna nos dá uma dimensão ainda maior do questionamento que Gurdjieff nos faz sobre a busca interior: “Saia à noite, sob o vasto céu estrelado, e levante os olhos para esses milhões de mundos acima de sua cabeça. Em cada um deles provavelmente formigam bilhões de seres semelhantes a você, talvez de constituição superior. Olhe a Via-láctea. A Terra não pode sequer ser chamada de grão de areia nessa infinidade. Ela se dissolve, desaparece e, com ela, você também. Onde está você? Quem é você? Que quer você? Aonde quer ir? O que você empreende não será pura loucura? Diante de todos esses mundos, interrogue-se sobre suas metas e suas esperanças, suas intenções e seus meios de realizá-las, sobre o que pode ser exigido de você, e pergunte a si mesmo até que ponto está preparado para responder a essas perguntas.”
O MUNDO DAS CÉLULAS
Agora, imagine uma única célula do nosso coração. Ela é uma das inúmeras células que o formam, mas ela mesma não sabe disso. Dados atuais nos dizem que, em um homem adulto existem cerca de 75 trilhões (75.000.000.000.000) de células! Mais impressionante ainda é que, dentro de cada célula, encontramos todo um mundo: centros de produção, organelas e o núcleo celular. Por exemplo, existem cerca de 500 mil centros de produção em uma única célula, responsáveis pela produção das proteínas, inclusive as enzimas. Lembrando a incrível quantidade de células que temos, não podemos deixar de ficar maravilhados com a complexidade e a potencialidade que somos.
A célula que imaginamos, mergulhada nesse corpo gigantesco, é, em si mesma, um cosmo e, como afirma Gurdjieff: “cada cosmo é um ser animado que vive, respira, pensa, sente, nasce e morre”. Uma célula tem uma existência curta, exceção feita aos neurônios. Para o corpo humano, uma célula é apenas um pequeno ponto não perceptível ao olho humano e, para ela, o corpo humano é como uma noite estrelada: uma imensidão sem nome! Essa relação entre a vida da célula e a vida do corpo é uma boa analogia para compreender outra afirmação de Gurdjieff, de que “a relação de um cosmo a outro é sempre de zero ao infinito”.
Mas o que é absolutamente fantástico no ensinamento que ele nos traz, é que “a ampliação da consciência e a intensificação das funções psíquicas conduzem o homem à esfera da atividade e da vida de dois outros cosmos simultaneamente, um maior e outro menor, um em cima e outro em baixo”. Assim, se sairmos do estado ordinário em que vivemos, ampliando nossa consciência, poderemos começar a pressentir tanto a vida dos cosmos superiores, como a que pulsa dentro do nosso corpo.
Abraços energéticos de luz, amor e paz.
Namastê!
Por/ Ronaldo Adonai
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