Água da Paz
Era muito comum, antes do início das sessões no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, algumas pessoas não esclarecidas provocarem discussões sobre mediunidade.
Várias vezes Chico se irritava,
pois, por mais que tentasse explicar, não era compreendido.
Numa das vezes, sua mãe compareceu e lhe ensinou: “para terminar suas inquietações use a água da paz”.
E lá foi ele agradecido procurar o medicamento em todas as farmácias da cidade, indo até Belo Horizonte.
Após duas semanas, não a encontrando, comunicou à sua mãe
o fracasso da procura.
Ela, sorrindo, respondeu: “não precisa viajar, o remédio está em sua casa...”
E esclareceu: "quando alguém lhe provocar irritações, pegue um copo com água, beba um pouco e conserve
o resto na boca. Não a ponha fora, nem a engula. Enquanto durar a tentação de responder, deixe
a água banhando a língua.
Esta é a água da paz."
Tão logo ouviu o conselho, tomou de papel e lápis e psicografou, do poeta Casimiro Cunha, o seguinte verso:
“Meu amigo, se desejas
Paz crescente e guerra pouca
Ajuda sem reclamar
E aprenda a calar a boca!”
_Chico Xavier_
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