Terapia do Trabalho
Contou-nos Terezinha Pousa Paiva, nossa já conhecida narradora, que, certa dia, quando estava no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, chegou uma mulher bem vestida e elegante, denotando tratar-se de pessoa bem situada socialmente. Contudo, seu olhar pervagava, às vezes, perdido, demonstrando uma certa alienação mental. Essa mulher, aproximando-se do Chico, pediu-lhe uma orientação. E, ele, atendendo-a, relatou a seguinte história:
Havia uma mulher, que tinha vários perseguidores, que a molestavam constantemente, nunca a deixando em paz. Aconteceu que essa mulher, por orientação de alguém, passou ao trabalho, de manhã à tarde, durante todos os dias da semana, inclusive nos feriados, fins de semana e dias santos, confeccionando roupas para os desvalidos.
De vez em quando, seus perseguidores compareciam ao local de seu trabalho, a fim de verificarem se ela ainda continuava trabalhando, ou se já o havia abandonado, na intenção de retomar a possessão. Mas encontravam-na sempre nas tarefas, com a mente toda ocupada no serviço.
E o tempo corria.
De quando em quando, um dos perseguidores convidava os outros:
–Como é, pessoal, vamos ver como está a fulana?
E quando lá chegavam, encontravam-na sempre no trabalho.
E assim fizeram por várias vezes.
Escoaram-se dez anos. Seus obsessores, ao se aproximarem, mais uma vez, constataram que ela permanecia fiel ao trabalho e ao compromisso assumido, com a mente absorvida no capricho da agulha e da idéias renovadas.
Um deles, adiantando-se, falou:
– Essa não tem jeito, não! Desistamos! Deixemo-la, rapazes! Vamos embora!
E lá se foram e nunca mais voltaram...
Extraído do livro "Chico Xavier – Casos Inéditos",
Contou-nos Terezinha Pousa Paiva, nossa já conhecida narradora, que, certa dia, quando estava no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, chegou uma mulher bem vestida e elegante, denotando tratar-se de pessoa bem situada socialmente. Contudo, seu olhar pervagava, às vezes, perdido, demonstrando uma certa alienação mental. Essa mulher, aproximando-se do Chico, pediu-lhe uma orientação. E, ele, atendendo-a, relatou a seguinte história:
Havia uma mulher, que tinha vários perseguidores, que a molestavam constantemente, nunca a deixando em paz. Aconteceu que essa mulher, por orientação de alguém, passou ao trabalho, de manhã à tarde, durante todos os dias da semana, inclusive nos feriados, fins de semana e dias santos, confeccionando roupas para os desvalidos.
De vez em quando, seus perseguidores compareciam ao local de seu trabalho, a fim de verificarem se ela ainda continuava trabalhando, ou se já o havia abandonado, na intenção de retomar a possessão. Mas encontravam-na sempre nas tarefas, com a mente toda ocupada no serviço.
E o tempo corria.
De quando em quando, um dos perseguidores convidava os outros:
–Como é, pessoal, vamos ver como está a fulana?
E quando lá chegavam, encontravam-na sempre no trabalho.
E assim fizeram por várias vezes.
Escoaram-se dez anos. Seus obsessores, ao se aproximarem, mais uma vez, constataram que ela permanecia fiel ao trabalho e ao compromisso assumido, com a mente absorvida no capricho da agulha e da idéias renovadas.
Um deles, adiantando-se, falou:
– Essa não tem jeito, não! Desistamos! Deixemo-la, rapazes! Vamos embora!
E lá se foram e nunca mais voltaram...
Extraído do livro "Chico Xavier – Casos Inéditos",
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