Estava no computador, após ter visitado meus netos, Luiza, Letícia e Luan, e haver ensinado um pouco do dever de casa à primeira, quando me veio à cabeça a idéia de fazer um pequeno dicionário para que eles entendesseem mais profundamente, sem a formalidade das regras gramaticais ou amarras filosóficas, o significado de algumas palavras importantes na vida de qualquer pessoa.
Quem sabe um dia quando forem adolescentes e tiverem oportunidade de ler o que eu escrevi, procurem raciocinar sobre as palavras lá contidas, e amando-as, as deixem entrar e morar em seus corações.
Engraçado é que este exercício me levou a uma séria reflexão sobre a pobreza das palavras, notadamente quando queremos expressar nossos sentimentos.
O que sentimos é imensamente mais belo e rico, de mais profundidade do que aquilo que conseguimos grafar.
Parece que quanto mais simples somos em nossa comunicação, mas nos fazemos entender e mais tocamos a corda do sentimento de quem nos lê ou escuta.
Foi por causa dessa reflexão sobre a simplicidade das palavras em nossa comunicação, que introduzi o texto abaixo neste livro, convidando os leitores para que também meditem nas palavras que utilizam, principalmente no relacionamento com quem ama.
Meu guia espiritual, Francisco, me advertiu de que trataríamos de um drama muito sofrido. Que começasse pela ternura. Portanto, o texto é também uma tentativa de preparar o leitor para as dores que serão narradas.
O texto a seguir, foi retirado do livro "O homem que veio da sombra".
Adeus: é quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: é alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: é quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: é quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: é quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme: é quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: é quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação: é quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento: é quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho: é um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: é quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé: é quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos: é quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.
Fome: é quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade: é quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja: é quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima: é quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade: é quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa: é um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
Maldade: é quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Mediunidade com Jesus: é quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin.
Morte: quer dizer viagem, transferência ou, qualquer coisa, com cheiro de eternidade.
Netos: é quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Obsessor: é quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.
Ódio: é quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz: é o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.
Perfume: é quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem no faz feliz.
Pessimismo: é quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça: é quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva: é quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Reencarnação: é quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez.
Saudade: é estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo: é quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade: é o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: é quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão: é quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo: é quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura: é quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade: é quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.
Do Livro - O homem que veio da sombra de Luiz Gonzaga Pinheiro.
Quem sabe um dia quando forem adolescentes e tiverem oportunidade de ler o que eu escrevi, procurem raciocinar sobre as palavras lá contidas, e amando-as, as deixem entrar e morar em seus corações.
Engraçado é que este exercício me levou a uma séria reflexão sobre a pobreza das palavras, notadamente quando queremos expressar nossos sentimentos.
O que sentimos é imensamente mais belo e rico, de mais profundidade do que aquilo que conseguimos grafar.
Parece que quanto mais simples somos em nossa comunicação, mas nos fazemos entender e mais tocamos a corda do sentimento de quem nos lê ou escuta.
Foi por causa dessa reflexão sobre a simplicidade das palavras em nossa comunicação, que introduzi o texto abaixo neste livro, convidando os leitores para que também meditem nas palavras que utilizam, principalmente no relacionamento com quem ama.
Meu guia espiritual, Francisco, me advertiu de que trataríamos de um drama muito sofrido. Que começasse pela ternura. Portanto, o texto é também uma tentativa de preparar o leitor para as dores que serão narradas.
O texto a seguir, foi retirado do livro "O homem que veio da sombra".
Adeus: é quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: é alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: é quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: é quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: é quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme: é quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: é quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação: é quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento: é quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho: é um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: é quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé: é quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos: é quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.
Fome: é quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade: é quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja: é quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima: é quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade: é quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa: é um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
Maldade: é quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Mediunidade com Jesus: é quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin.
Morte: quer dizer viagem, transferência ou, qualquer coisa, com cheiro de eternidade.
Netos: é quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Obsessor: é quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.
Ódio: é quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz: é o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.
Perfume: é quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem no faz feliz.
Pessimismo: é quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça: é quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva: é quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Reencarnação: é quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez.
Saudade: é estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo: é quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade: é o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: é quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão: é quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo: é quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura: é quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade: é quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.
Do Livro - O homem que veio da sombra de Luiz Gonzaga Pinheiro.
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