RELEMBRANDO CHICO


Relembrando Chico

A Barata na Sopa

D. Josefina era uma senhora cega, muito estimada nos arredores de Pedro Leopoldo, e tinha uma verdadeira adoração pelo Chico.
Seu desejo maior era o de que seu conterrâneo, um dia, jantasse com ela.
Tanto pediu, que o filho de D. Maria João de Deus a atendeu.
Foi marcado o dia e o Chico compareceu.
A mesa estava posta.
Numa ponta, sentou-se o convidado de honra, na outra, sua admiradora e, nos lados, duas amigas, conhecidas de ambos.
Por ser pobre, D. Josefina apenas fez uma sopa substanciosa.
No prato fundo, diante de cada convidado, achava-se a sopa, contendo ingredientes apetitosos.
O Médium, emocionado com o tratamento afetuoso, devagar, dando atenção à palavra da dona da casa, foi tomando a sopa, quando de repente, dá com uma barata preta no meio do prato...
Afasta-a para o lado, no momento em que D. Josefina lhe pergunta:
- Então, Chico, está gostando da minha sopa ? Olhe que a fiz com cuidado e carinho em sua homenagem.
- Está ótima minha irmã. Sou-lhe grato pela sua bondade. Não mereço tanto, respondeu-lhe o Médium, e, para que ninguém observasse seu achado, foi conversando e tomando a sopa ...
D. Josefina ria de contente.
O humilde homenageado sentia-se contrafeito. Mas, diante da alegria da irmã querida, que se sentia tão honrada com sua presença, esqueceu-se da barata e começou a conversar, animadamente, contar casos e a comer...
No fim, quando todos acabaram, olhou para o prato: estava vazio. Havia tomado a sopa e a barata também ...
Mas concorrera para alegrar o coração de uma velha e sincera admiradora.
Valeu o sacrifício ...
Assim era o Chico.
Um homem que amava a Deus acima de tudo e ao próximo mais que a si mesmo.

COMO COMBATER A MISTIFICAÇÃO


. Não se desconectar da matéria. O excesso de espiritualismo
podecriar uma descompensação com graves prejuízos para a vida pessoal
ematerial de uma pessoa. A matéria é tão importante quanto o
espírito;ambos são matizes, graus da mesma manifestação. Nenhum dos
dois podeprevalecer sobre o outro. Antídoto: equilíbrio. 2. Não
despertar os poderes antes da consciência. Os poderes estão aserviço
da consciência. Não é preciso buscá-los; quando chega omomento, eles
surgem naturalmente. Buscar o poder antes do saber éinverter a ordem
natural do processo. Para que sirvam a consciência,os poderes devem
ser doados a partir de algo além de nossa vontade. Antídoto:
eqüanimidade. 3. Não fixar-se em pessoas em vez de em suas
informações. Você nãomonta uma casa em um túnel. Ele é só um meio para
se chegar até ela.Quem depende de um mestre volta à infância
psicólogica. Em um processode iniciação ou terapêutico isso pode ser
necessário, mas somente comouma fase a superar, e não como um estado
onde parar. Antídotos: discernimento e moderação. 4. Não sentir
excesso de autoconfiança. Quem se crê autosuficiente éuma presa fácil
para os agentes do engano e não raro se vê envolvidopor eles. Quem crê
demais na própria capacidade está fadado aequivocar-se. Antídoto:
desconfiar de si mesmo. 5. Não sentir-se superior. Nunca julgue que a
própria linha detrabalho é superior às demais. Essa superioridade é a
antítese doesoterismo, que afirma justamente a omnipresença da
consciência emtodos os seres e caminhos. Essa postura desconecta uma
pessoa dasautênticas correntes da consciência amplificada, e é o ponto
departida para a via negra. Antídoto: eqüidade. 6. Não deixar-se levar
por impulsos messiânicos. A vontade de salvaros demais é uma armadilha
fatal. Sua tela de fundo é a vaidade e ainsegurança. Essa fobia
paranóica rompe com os canais de conexão com o mestreinterior,
bloqueia o processo de autoconhecimento e lança aespiritualidade numa
espiral involuta, além de inibir o direito ao“livre-arbítrio de cada
um”. Antídoto: confiança na existência. 7. Não tomar medidas
inconseqüentes. O entusiasmo pode levar umapessoa a romper com seu
círculo profissional e familiar semnecessidade. Com o “fluir” ou o
“fechar os olhos e saltar” — axiomasque só deveriam ser usados em
situações muito especiais —, os idiotasmais entusiasmados do mundo
esotérico incentivam os recém-chegados ase arrebentarem logo na
largada. Antídoto: responsabilidade serena. 8. Não agir com demasiada
rigidez. Encantada com as novas informaçõesque lhe ampliam a
consciência, uma pessoa pode-se tornar intolerante.Ela tem a tentação
de impor sua forma de pensar e seus modelos deconduta aos demais.
Limitando sua capacidade de ver a partir de outrasperspectivas, ela
perde o acréscimo de consciência que haviaconquistado. Antídoto:
tolerância e relaxamento. 9. Não se dispersar. Estudar ou praticar
demasiadas coisas ao mesmotempo sem aprofundar-se em nenhuma delas
leva a uma falsa sensação desaber. Nessa atitude, pode-se passar uma
vida inteira andando em círculos,enquanto se faz passar por um sábio.
Antídoto: concentração. 10. Não abusar. Manipuladas, as informações
espirituais servem deálibis ou justificativas convincentes para os
piores atavismos. Usaressas informações para fins muito particulares é
um crime. Ninguémprofana impunemente o que pertence a todos. Antídoto:
retidão e integridade. Parte do Texto COMO COMBATER A MISTIFICAÇÃO -
Fabio Fittipaldi

SENTIMENTO DE HUMILDADE


Sentimento de humildade



“Jesus ensinou as reações mais afins à libertação espiritual, quando assim exclamava: ‘Se te tirarem a túnica, dá-lhe também a camisa’, ‘Ama o próximo como a ti mesmo’, ‘Faze aos outros o que queres que te façam’ e ‘Se teu adversário obrigar-te a andar uma milha, vai mais uma com ele’. Assim, esquematizou perfeitamente o desprendimento total e necessário das nossas concepções comuns e egoístas do mundo físico, demonstrando a conduta imprescindível para o espírito poder libertar-se do jugo fascinante, mas ilusório da matéria.



Não basta essa vivência tão sacrificial e desprendida, mesmo que o homem doe tudo de si a outrem, caso ele ainda não esteja possuído de tanta humildade, que possa perdoar a todos os seus adversários e autores de sua própria infelicidade. Zombado, acanalhado, caluniado e infamado pelas ingratidões de amigos mais estimados, dominados pelo orgulho, vaidade, ciúme, ambições, inveja e avareza, ainda é preciso que o iniciado na didática do Evangelho tenha consciência do benefício e do seu martírio, opondo a sua chance límpida de ressentimento, de perdoar tanto quanto o Cristo perdoou.



Sem dúvida, essa não é a humildade que se confunde com o servilismo, mas que liberta o espírito da matéria, pois quando Jesus enunciou que o ‘humilhados serão exaltados’, referia-se à humildade consciente, ao estado de apercebimento mais profundo e intuitivo da vida, em que a criatura cede espontaneamente para não agredir e tolera para não impor.



A humildade não é tão simplesmente uma virtude que se deve cultivar deliberadamente no sentido de se galardoar espiritualmente. A terra, com suas dores e vicissitudes, em vez de mundo expiativo e indesejável, pode ser considerada escola de alfabetização espiritual, ou valioso laboratório de enriquecimento e embelezamento da alma. Em conseqüência, o homem humilde é aluno paciente, conformado e satisfeito, que melhor aproveita as lições do mundo, uma vez que ele é sempre que mais se apercebe da realidade espiritual, em face de ouvir sem protestar, solicitar sem exigir, aprender sem pontificar.”





Fonte:


O Evangelho à Luz do Cosmo/Ramatís; obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís ao médium Hercílio Mães – 9ª ed.- São Paulo: Editora do Conhecimento, 2005. pág. 177/178.

RELEMBRNADO CHICO...


**FLOR:

Relembrando Chico

NÃO FAÇA ISSO




Um amigo do Chico desencarnou. Havia-me encontrado com ele algumas vezes. Ora no Centro, ora na casa do Chico.

Alguns dias após o desencarne, ele entra na casa do Chico e dá-lhe um grande abraço.

O odor era tão forte que a roupa do Chico ficou impregnada, chegando mesmo a ficar uma mancha na lapela do seu paletó.

-Quando ia tirar o paletó para limpá-lo, o espírito de Emmanuel apareceu e disse-lhe:


-Não faça isso. Ele não tem consciência de seu estado. Se você limpar o paletó agora, na sua presença, ele vai perceber e isso poderá lhe fazer um grande mal.

Chico então não só não tirou o paletó
como dormiu com ele.
No dia seguinte o odor havia desaparecido.

RELEMBRNADO CHICO


Relembrando Chico
Com a saída do chefe da casa e dos filhos mais velhos para o trabalho e com a ausência das crianças na escola, Dona Cidália era obrigada, por vezes, a deixar a casa, a sós, porque devia buscar lenha, à distância.
Aí começou uma dificuldade.
Certa vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras.
A madrasta bondosa preocupou-se.
Sem verduras não haveria dinheiro para o serviço escolar.
Dona Cidália observou... observou...
E ficou sabendo quem lhes subtraia os recursos da horta; entretanto, repugnava-lhe a idéia de ofender uma pesoa amiga por causa de repolhos e alfaces.
Chamou, então, o Chico e lembrou.
- Meu filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de Dona Maria. Peça-lhe um conselho. Nossa horta está desaparecendo e, sem ela, como sustentar o serviço da escola?
Chico procurou o quintal à tardinha e rezou e, como das outras vezes, a mãezinha apareceu.
O menino contou-lhe o que se passava e pediu-lhe socorro.
D. Maria então lhe disse:
- Você diga à Cidália que realmente não devemos brigar com os vizinhos que sempre são pessoas de quem necessitamos. Será então aconselhável que ela dê a chave da casa à amiga que vem talando a horta, sempre que precise ausentar-se, porque, desse modo a vizinha, ao invés de prejudicar os legumes, nos ajudará a tomar conta deles.
Dona Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a determinação.
Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.

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Relembrando Chico
Uma Boa Lição
Adoecera um dos irmãos do grupo.
Reumatismo complicado e renitente.
Um amigo ensinou a aplicação de uma erva que somente se desenvolve em cavernas do subsolo.
Chico e José Xavier, tendo por acompanhante um belo cão que lhes pertencia, de nome Lorde, vão a uma grande lapa, das muitas que existem nas cercanias de Pedro Leopoldo; em caminho começam a conversar.
Falavam a respeito de certos amigos e comentavam:
- Beltrano não serve.
- Fulano é muito esquisito.
- Sicrano é imprestável.
Quando as críticas iam inflamadas, o Espírito de Dona Maria João de Deus aparece ao Chico e aconselha: Vocês não devem falar mal de ninguém. Todos necessitamos uns dos outros. Julgar pelas aparências é péssimo hábito. Sempre chega um momento na vida em que precisamos de amparo de criaturas que supomos desprezíveis.
O Médium transmitiu ao irmão quanto ouvira e calaram-se ambos.
Chegaram à caverna e José, segurando Lorde por uma corda, desceu à frente.
Depois de longa busca, encontraram a erva medicinal.
Contudo, quando se voltavam para o retorno, perderam a noção do caminho sob as grandes abóbadas de pedra.
De vela acesa, procuraram debalde a saída.
Gritaram, mas receberam o eco da própria voz.
Quando a luz se mostrava quase extinta, recordaram-se da prece.
Oraram.
Dona Maria João de Deus apareceu ao Médium e considerou:
- Temos agora a prática do ensinamento a que nos reportamos na estrada.
Vocês podem saber muita coisa, mas agora precisam do cão. Soltem o Lorde e sigam-lhe os passos. Ele sabe o caminho da volta.
Assim fizeram. E acompanhando o animal, venceram o labirinto em alguns minutos.
Lá fora, à luz do dia, entreolharam-se surpresos, meditaram na lição recebida e renderam graças a Deus.

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Relembrando Chico
O Entusiasmo Apagado
Em fins de 1927, o "Centro Espírita Luiz Gonzaga", então sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez Presidente da instituição, estava bem freqüentado.
Muita gente.
Muitos candidatos ao serviço da mediunidade.
Muitas promessas.
José era irmão do Chico e na residência dele realizavam-se as sessões públicas nas noites de segundas e sextas-feiras.
Em cada reunião, ouviam-se exclamações como esta:
- Quero ser médium psicógrafo!...
- Quero desenvolver-me na incorporação!...
- Precisamos trabalhar muito...
- Não será interessante fundar um abrigo ou um hospital?
O entusiasmo era grande quando, em outubro do mesmo ano, chegou a Pedro Leopoldo, Dona Rita Silva, sofredora mãe com quatro filhas obsidiadas. Vinham ela e o irmão Saul, tio das doentes, da região de Pirapora, zona do Rio São Francisco, no norte mineiro.
As moças, em plena alienação mental, inspiravam compaixão. Tinham crises de loucura completa. Mordiam-se umas às outras. Gritavam blasfêmias. Uma delas chegara acorrentada, tal a violência da perturbação de que era vítima.
O Espírito de Dona Maria João de Deus explicou pela mão do Chico:
- Meus amigos, temos desejado o trabalho e o trabalho nos foi enviado por Jesus. Nossas irmãs doentes devem ser amparadas aqui no Centro.
A fraternidade é a luz do Espiritismo. Procuremos servir com Jesus.
Isso aconteceu numa noite de segunda feira.
Quando chegou a reunião da sexta, José e Chico estavam em companhia das obsidiadas sem mais ninguém...

RELEMBRANDO CHICO


Relembrando Chico
A Medicação pela Fé
A moça abatida, num acesso de tosse, chegara ao "Luiz Gonzaga" com a receita médica.
Estava tuberculosa.
Duas hemoptises já haviam surgido como horrível prenúncio.
O doutor indicara remédios, entretanto...
- Chico, - disse a doente - o médico me atendeu e aconselhou-me a usar esta receita por trinta dias...
Mas, não tenho dinheiro. Você poderia arranjar-me uns cobres?
O Médium respondeu com boa vontade:
- Minha filha, hoje não tenho... E meu pagamento no serviço ainda está longe...
- Que devo fazer? Estou apavorada...
Chico pensou, pensou, e disse-lhe:
- Você peça à nossa Mãe Santíssima socorro e o socorro não lhe faltará.
A que horas você deve fazer a medicação?
- De manhã e à noite.
- Então você corte a receita em sessenta pedacinhos.
Deixe um copo de água pura na mesa, em sua casa e, no momento de usar o remédio, rogue a proteção de Maria Santíssima.
Tome um pedacinho da receita com a água abençoada em memória dela e repetindo isso duas vezes por dia, no horário determinado, sem dúvida, pela fé, você terá usado a receita.
A enferma agradeceu e saiu.
Passado um mês, a moça surgiu no Centro, corada e refeita.
- Oh! é você? - disse o Médium.
- Sim, Chico, sou eu. Pedi o socorro de Nossa Mãe Santíssima. Engoli os pedacinhos do papel da receita e estou perfeitamente boa.
- Então, minha filha, vamos render graças a Deus.
E passaram os dois à oração.

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FALEI SOBRE ESTA LEITURA À UM ADOLESCENTE...ELE RESPONDEU-ME,''NÃO PRECISO DE AUTO-AJUDA...''RESPONDI-LHE...''SE NÃO FORMOS CAPAZES DE NOS AUTO-AJUDAR,AUTO-CONHECER,AUTO-C0NTROLAR...QUEM O FARÁ POR NÓS?
CERTAMENTE,TUDO ISTO SERÁ CONTROLADO,DO LADO DE FORA DE NOSSA MENTE...
PENSO QUE,POR ESTE MOTIVO,A SABEDORIA VEM ANTECEDIDA DE MUITA HUMILDADE...SEM A QUAL,OS SOBERBOS,NÃO ALCANÇARÃO ESTES CONHECIMENTOS,
SEM A QUAL DICERNIMENTO ALGUM SE EXPANDIRÁ NESTE SENTIDO...PENSO QUE TODOS OS JOVENS PODERÍAM SABER SOBRE NEUROLINGUÍSTICA,CAMINHARÍAM ANOS À FRENTE,EVITANDO MUITOS DESAJUSTES,EM SUAS VIDAS...RECOMENDO...
ESTA LEITURA...DEPOIS ME CONTEM...COM CARINHOS,RONITA

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A CRIANÇA....


A criança que convive com a critica...
Aprende a condenar.

A criança que convive com a hostilidade...
Aprende a ser agressiva.

A criança que convive com o ridículo...
Aprende a ser tímida.

A criança que convive com a vergonha...
Aprende a senti-se culpada.

A criança que convive com a tolerância...
Aprende a ser paciente.

A criança que vive com o estimulo...
Aprende a ter auto confiança.

A criança que convive com elogios...
Aprende a valorizar.

A criança que convive com a integridade...
Aprende a ser justa.

A criança que convive com a segurança...
Aprende a ter Fe.

A criança que convive com aprovação..
Aprende a gostar de si mesma.

A criança que convive com a honestidade...
Aprende a verdade.

A criança que convive com aceitação e amizade...
Aprende a encontrar amor no mundo.


A criança que vive com o ridículo aprende a ser tímida.
A criança que vive com crítica aprende a condenar.
A criança que vive com suspeita aprende a ser falsa.
A criança que vive com antagonismo aprende a ser hostil.
A criança que vive com afeição aprende a amar.
A criança que vive com estímulo aprende a confiar.
A criança que vive com a verdade aprende a ser justa.
A criança que vive com o elogio aprende a dar valor.
A criança que vive com generosidade aprende a repartir.
A criança que vive com o saber aprende a conhecer.
A criança que vive com paciência aprende a tolerância.
A criança que vive com felicidade conhecerá o amor e a beleza.

Ronald Russel

POVO DO XINGU CONTRA A CONSTRUÇÃO DE BELO MONTE/MANIFESTAÇÃO INDÍGENA

POVOS DO XINGU CONTRA A CONSTRUÇÃO DO BELO MONTE/ASSISTAM!MANIFESTAÇÃO INDÍGENA

http://cruapolitica.blogspot.com/2010/04/povos-do-xingu-contra-construcao-de_21.html

DOCUMENTARIO A CARNE É FRACA

NÃO NOS DEIXEMOS DESESTIMULAR/AUTORIA RONALDO ADONAI


No nosso aprendizado diário, na caminhada necessária para a evolução, nós encontramos empeços variados ao longo do caminho, que parecem destinados a nos desanimar no longo percurso.

Muitas vezes nós encontramos os chamados inimigos gratuitos, os amigos faladores que nos deixam em situações difíceis.

Outras vezes nos deparamos com enfermidades físicas, com as deficiências de caráter de tanta gente, o que nos provocam profunda tristeza, pois são companheiros que não movem uma palha em nosso favor, embora ocupem nosso tempo sempre que encontram a mínima dificuldade.

Temos à sua volta a inflação que cresce e os ganhos materiais que parecem não acompanhá-la, o que nos faz pensar que quanto mais trabalhamos menos ganhamos e gastamos mais.

Nós costumamos ver desmoronar os mais acalentados sonhos domésticos, sem nos sentirmos no direito de fugir.

Desmoronam os anseios do cônjuge atencioso e afetuoso; dos filhos estudiosos, responsáveis, respeitosos; da família companheira capaz de suprir-nos de energias nas horas apertadas para o nosso coração.

Como se não bastasse, ainda surge a indiferença que nos faz sentirmo-nos “solitários” no mundo, sem qualquer apoio ou sustentação moral.

Contudo, seja qual for a luta que nos caiba, seja qual for o testemunho que tenhamos de enfrentar, não nos deixemos desestimular, não nos permitamos o abatimento.

Nós não somos vítimas da vida.

Encontramo-nos unicamente em processo de reeducação, tendo oportunidade de acertarmo-nos com a vida que um dia desrespeitamos em vários de seus aspectos.

Nós que conhecemos Jesus, ou que um dia ouvimos sobre a Lei de causa e efeito, devemos raciocinar que o bem ou o mal semeado na vida, na vida será colhido, e o nosso desconsolo ou o nosso desalento em nada colaborará para a resolução dos nossos “problemas”.

Nós deveremos, então, aprender a analisar melhor as situações pelas quais tenhamos que passar. Deveremos aprender a perdoar, a compreender, a respeitar diferenças, a falar menos, a penetrar melhor as razões das coisas, a condenarmos menos, a sermos mais indulgentes.

O tempo implacável não pára. Assim, se nós o aproveitarmos para aprender a crescer e ser feliz, ele nos abençoará com expressiva claridade.

Caso o desperdicemos, recolhendo-nos à maldição do desânimo ou à fuga, verdadeiramente teremos lançado fora o mais expressivo tesouro que nos é oferecido pelo Criador, para que nos façamos ricos e felizes: o tempo.

Não nos percamos nas teias do desestímulo. Confiemos sempre em Deus, que nos dá sempre o melhor, dando-nos chances de brilharmos e sermos felizes.


Os obstáculos que surgem no nosso caminho, não são para impedir nossos passos, são desafios para serem superados.

Cada vez que conseguimos vencer uma dificuldade, saímos dela mais fortalecidos e mais confiantes.

Assim, não nos deixemos, jamais, desestimular em circunstância alguma, pois Deus confia no nosso poder de vencer os impedimentos e vencermo-nos a nós mesmos.








O caminho que pode ser seguido
não é o Caminho Perfeito.
O nome que pode ser dito
não é o Nome eterno.
No principio está o que não tem nome.
O que tem nome é a Mãe de todas as coisas.

Namastê!

ad
RONALDO ADONAI

ESCUTA ALMA QUERIDA!/CHICO XAVIER /POR ESPIRITO DE MARIA DOLORES


Escuta, alma querida!...
Se alguém te apedrejou o coração,
Não plantes ódio na alma contundida,
Nem pranteies em vão...
Sustenta, no caminho da esperança,
O perdão por dever,
Não te dês à vingança...
Esse alguém vai viver.


Dá sublimado amor que o mundo não descreve,
E, se alguém te despreza com mentiras,
Não repliques, de leve,
Nem lamentos profiras;
Segue à frente, na paz em que te escondas,
Abraçando a humildade por prazer.
Por maior seja o insulto, não respondas...
Esse alguém vai viver.


Seja onde for, se alguém te suplicia,
Sob golpes brutais,
Não reclames, não percas a alegria,
Nem te azedes jamais!
Acende a fé no peito sofredor
E procura esquecer.
Infeliz de quem ri na capa de agressor!...
Esse alguém vai viver.


Escuta, alma querida!...
Quem ofende ou se põe a revidar
Atira fogo e lama à própria vida,
Compra fel e pesar.
Cultiva a compaixão serena e boa,
Envolve todo o mal em bem-querer.
Ai daquele que fere ou que atraiçoa!...
Esse alguém vai viver.


(Francisco Cândido Xavier por Maria Dolores. In: Antologia da
Espiritualidade) (

O DIA DE ONTEM


O DIA DE ONTEM

(Paulo Roberto Gaefke)


Faleceu no inicio desta madrugada, à meia noite em ponto, o "Dia de
Ontem", que segundo algumas pessoas, já fora tarde, e para outros, deixou
saudades imensas, um gostinho de realização inesquecível.


Para algumas pessoas, o dia de ontem demorou demais para passar, foi longo e
tedioso, marcado por momentos de dor e sofrimento, para outros passou rápido
demais porque marcou o nascimento de mais uma vida, a descoberta do amor, a
possibilidade de um novo emprego, a esperança de uma nova amizade.


O dia de ontem será lembrando por algumas pessoas, pela dor ou pelo amor, mas
muitos não conseguem reter sequer uma lembrança do dia, não se lembram sequer o
que comeram no café da manhã, outros nem tiveram o prazer de fazer uma refeição.


Muitos guardarão impressões para sempre, porque o dia de ontem marcou o fim de
um antigo relacionamento, a morte de um ente querido, a demissão do emprego tão
necessário nessa época, a reprovação naquela prova tão importante, a briga
familiar que deixou todos com vergonha de si mesmos, e outros estão dormindo
rindo, sonhando com anjos, pois no dia de ontem realizaram um sonho...


No meio dessa notícia da morte do dia de ontem, Deus em sua generosa
misericórdia, manda-nos a Boa Nova todos os dias, sempre no primeiro minuto
após a morte do dia de ontem: nasce o "Dia de Hoje", onde todos nós,
invariavelmente temos a oportunidade de marcar com as nossas atitudes, essa
data para sempre, com alegria ou tristeza, com amor ou revolta, com mais
trabalho ou preguiça, com desejo de mudar ou conformismo de sempre.


Ai está o nosso presente: o "Dia de Hoje" que se renova em
esperanças, na certeza de que somos nós mesmos, os donos do dia, de cada minuto
que nos compete trabalhar, e por isso mesmo, o sol que se levanta brilha para
todos, mas é preciso que você saia da sombra e o busque para aquecer seu
coração para este dia seja mais do que uma lembrança, seja inesquecível e para
sempre, o dia mais feliz da sua vida.
/////////////////////////////////////


O caminho que pode ser seguido
não é o Caminho Perfeito.
O nome que pode ser dito
não é o Nome eterno.
No principio está o que não tem nome.
O que tem nome é a Mãe de todas as coisas.
RONALDO ADONAI


Namastê!

SEXTA FEIRA SANTA/POR GIBRAN KALHIL GIBRAN/SÉCULO DEZENOVE


SEXTA-FEIRA SANTA

Hoje, e em cada sexta-feira Santa, a humanidade acorda de seu sono profundo e, em pé ante as sombras do século, olha através das lágrimas o Monte Gólgota para ver Jesus crucificado em sua cruz...

Mas assim que o sol se põe, a humanidade volta a ajoelhar-se perante os ídolos que se erguem sobre todos os montes.
Hoje, guiados pela recordação, as almas dos cristãos dirigem-se de todos os cantos do mundo às cercanias de Jerusalém para contemplar uma sombra coroada de espinhos, que estende os braços até o infinito e penetra, através do véu da morte, as profundidades da vida.

Mas, mal as cortinas da noite tenham descido sobre o palco do dia, os cristãos voltam a deitar-se à sombra do esquecimento, embalados pela ignorância e a indolência.

Hoje, e em cada Sexta-Feira Santa, os filósofos abandonam suas grutas escuras, os pensadores, seus eremitérios frios, e os poetas, seus vales de quimeras, para se reunirem numa alta montanha e escutarem, calados e reverentes, um jovem dizer de seus assassinos:

"Pai, perdoa lhes porque não sabem o que fazem".

Mas, mal a quietude tenha apagado os ruídos do dia, os filósofos, pensadores e poetas voltam a envolver suas almas nas mortalhas de livros gastos.

As mulheres distraídas pelo brilho da vida, apaixonadas por jóias e vestidos, saem hoje de suas casas para ver a mulher dolorida, de pé frente à cruz como uma árvore flexível frente às tempestades do inverno.

Os jovens e as jovens que se deixam levar pela corrente da vida sem saber aonde vão, param hoje um instante para contemplar a Madalena lavando com suas lágrimas o sangue que mancha os pés do homem erguido entre a terra e o céu.
Mas, quando se cansam desse espetáculo, desviam os olhos e continuam seu caminho entre risadas.

Num dia como este, todos os anos, a humanidade acorda com o despertar da primavera e chora pelos sofrimentos de Cristo; mas, depois, fecha os olhos e se entrega a um sono profundo.

A humanidade é uma mulher que se deleita em se lamentar pelos heróis do séculos.

Se fosse homem, regozijar-se-ia pela sua grandeza e suas glórias.

A humanidade vê Jesus o Nazareno nascendo e vivendo como um pobre, ofendido como um fraco, crucificado como um criminoso, e chora-o e lamenta-o.
E é tudo o que ela faz.

Desde há dezenove séculos, adoram a fraqueza na pessoa de Jesus, conquanto Jesus fosse um forte.

Mas eles não compreendem o sentido da verdadeira força.

Jesus não viveu como um covarde, nem morreu sofrendo e queixando-se.

Viveu como um revolucionário, e foi crucificado como um rebelde, e morreu como um herói.

Não era Jesus um pássaro de asas partidas, mas uma tempestade violenta que quebra, com sua força, todas as asas tortas.

Jesus não veio do além do horizonte azul para fazer da dor o símbolo da vida, mas para fazer da vida o símbolo da verdade e da liberdade.

Jesus não receou seus perseguidores, e não temeu seus inimigos, e não sofreu nas mãos de seus executores, mas era livre à face de todos, audacioso para com a injustiça e a tirania: quando via tumores pútridos, puncionáva-os; quando ouvia o mal falar, impunha-lhe silêncio; quando encontrava a hipocrisia, esmagava-a.

Jesus não desceu ao mundo da luz para destruir as nossas casas e, com suas pedras construir conventos e eremitérios.
Não veio para tirar os homens fortes de suas ocupações e fazer deles monges e padres.

Mas veio para insuflar na atmosfera deste mundo uma alma nova e forte que destrói, até as fundações, os tronos elevados sobre os crânios e desmantela os palácios erguidos sobre os túmulos, e derruba os ídolos impostos aos espíritos fracos e humildes.

Jesus não veio ensinar os homens a elevar igrejas suntuosas ao lado de casebres miseráveis e de habitações frias e escuras, mas veio para fazer do coração do homem um templo, e de sua alma um altar, e de sua mente um sacerdote.

Eis o que Jesus o Nazareno fez, e eis os princípios que pregou e pelos quais se deixou crucificar por sua própria vontade.
E se os homens fossem mais penetrantes, celebrariam a data de hoje com alegria, e risos e canções de vitória e de triunfo.

E tu, gigante crucificado, que olhas do alto do Gólgota as caravanas dos séculos; que ouves o barulho dos povos, que compreendes os sonhos da eternidade, tu és, sobre tua cruz manchada de sangue, mais majestoso e mais soberbo que mil reis com mil tronos e mil reinos.

E tu és, entre a agonia e a morte, mais poderoso e mais temível que mil generais com mil exércitos e mil troféis.

Tu és, na tua melancolia, mais alegre que a primavera com suas flores.

Tu és, nas tuas dores, mais sereno que os anjos em seu paraíso.

Tu és na mão dos carrascos, mais livre que a luz do sol.

A coroa de espinhos em tua cabeça mais formosa e mais augusta que a coroa de Buhram, e o prego na palma de tua mão é mais imponente que o cetro de Muchtary.

E as gotas de sangue que correm em teus pés são mais brilhantes que as jóias de Astarté.

Perdoa, pois, a esses fracos que se lamentam sobre ti, em vez de se lamentarem sobre si mesmos.

Perdoa-lhes porque não sabem que venceste a morte pela morte,
e deste vida aos que estão nos túmulos.

Gibran Khalil Gibran, (Livro Parábolas)
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